BRAZIL IN-DEPENDÊNCIA
07
de Setembro de 2002
Hoje fazem 180 anos que a mais suigeneris in-dependência foi declarada.
Imaginemos a seguinte situação: Ariel Sharon, o primeiro-ministro judeu, vai até a Palestina, declara a independência dos palestinos e torna-se o presidente da nova nação. Após alguns anos volta para Israel e reassume a chefia do governo e, em seu lugar, deixa seu filho, que continua governando por muitas décadas. Será que poderíamos considerar a Palestina um país independente? Pois assim foi a pseudo-independência brazileira, a mais suigeneris da história.
A farsa é tão grande que praticamente tudo relativo ao 7 de setembro brazileiro é mentiroso. O quadro "Independência ou morte" pintado por Pedro Américo demonstra isso com perfeição. Este quadro entrou para a história como o retrato do momento da Proclamação da Independência. Mas foi pintado apenas em 1888, em Florença (Itália), sob encomenda da Corte. O pintor, que nem era nascido em 1822.
Detalhe do quadro de Pedro Américo. Mera alegoria
ao
que de fato ocorreu nas margens do Ipiranga
a 7 de setembro de 1822
D. Pedro não estava viajando a cavalo. Para viagens
longas só era usado o burro.
O grito não aconteceu às margens do riacho do Ipiranga, como sugere a letra do Hino Nacional. O príncipe bradou o seu grito no alto da colina próxima ao riacho, onde sua tropa esperava que ele se aliviasse de um súbito mal-estar intestinal, aliás, a parada da comitiva deu-se justamente por isso.
Sete de setembro não registra apenas processo de pseudo-independência formal política de Portugal, marca sim o início da escravização brazileira pelo capital inglês. Uma data que não deveria ser comemorada, mas refletida...
Com informações do Guia dos Curiosos