
SUBMARINO ESTADUNIDENSE
AFUNDA NAVIO-ESCOLA JAPONÊS
20 de Fevereiro de 2001
O Pentágono admitiu que civis estavam
na sala de controle do submarino nuclear Greeneville, quando este
subiu à tona atabalhoadamente no dia 9, abalroou e afundou
o navio-escola japonês Ehime-Maru, provocando nove mortes.
O porta-voz não conseguiu esclarecer que diabos os "civis"
faziam lá, nem porque um deles estava nos controles. A televisão
americana entrevistou um certo John Hall, que jura não ter
causado o desastre, e que o "tempo todo" teve um marinheiro
"segurando suas mãos" quando estava com os controles.
Fontes da marinha revelaram ser comum, atualmente,
nos submarinos ianques essas confraternizações com
civis. Antes da admissão do sr. Hall, o Pentágono
vinha jurando que civis não tinham pego nos controles.
O comandante do navio-escola, Hisao Onichi,
denunciou à tv japonesa que a tripulação do
submarino se negou a prestar socorro e se limitou a enviar um pedido
de SOS. Onichi contestou afirmação da marinha ianque
de que a falta de socorro ocorrera por causa das "ondas grandes"
que impediam a abertura da escotilha. Não havia ondas grandes
coisa nenhuma, testemunhou o capitão japonês. Quem
sabe, a ressaca só ocorria no tumultuado interior do submarino
ianque.
O navio-escola era um barco grande e transportava
35 pessoas, sendo 13 alunos e 2 professores. Detectá-lo,
por sonar e outros moderníssimos métodos, não
deveria ser coisa difícil para um submarino nuclear desse
tipo e porte, a menos que a tripulação estivesse entretida,
como se comenta, a detectar outro tipo de fenômeno com a ajuda
dos alegres civis a bordo e na animação, quando o
comandante inovou em uma arrojada manobra de popa, a situação
saiu de controle e o desastre ocorreu.
Também se diz que a manipulação
conjunta, por um marinheiro e um civil, do periscópio, foi
o que atrapalhou a detecção do navio-escola. Assim,
o "treino de emergência com fogo a bordo" esquentou
pra valer.
A marinha ianque já admite que eram
16 os civis, mas sempre sob "supervisão direta de pessoas
qualificadas". Aliás, tão qualificadas que afundaram
o Maru.
Para o telejornal "Jornal Nacional",
da Republiqueta Novelo-Futebolística das Bananas Sambantes,
não morreram nove pessoas, mas nove pessoas estão
desaparecidas... e há quanto tempo estão "desaparecidas"...
Fonte: Jornal Hora
do Povo,
20 de Fevereiro de 2001 |